E, assim como num passe de mágica, o mais recente capítulo de Sex and the City chegou ao fim. No dia 14 de agosto, os fãs do revival “And Just Like That…” se despediram de Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker), Miranda Hobbes (Cynthia Nixon) e Charlotte York (Kristin Davis), quando o destino do icônico trio foi revelado no episódio final da terceira e última temporada da série da HBO.
O Destino de Carrie Bradshaw
Após terminar seu relacionamento à distância com seu antigo amor, Aidan Shaw (John Corbett), e ter um breve romance com seu vizinho de baixo, Duncan Reeves (Jonathan Cake), Carrie estava ocupada dando os retoques finais em seu novo romance. A obra, um romance histórico, se inspirava bastante em sua própria vida e em suas experiências amorosas.
No final, Carrie aceitou a ideia de ficar sem um interesse amoroso pela primeira vez, um conceito que ela estava determinada a não enxergar como uma “tragédia”. Ao concluir seu livro, ela fez questão de destacar que sua protagonista — e talvez ela mesma — “não estava sozinha, estava por conta própria”, uma conclusão que marca uma nova fase de independência para a personagem.
Os Desfechos para as Demais Personagens
Enquanto Carrie encontrava sua paz, as outras personagens também tiveram seus arcos resolvidos, todos ambientados durante o feriado de Ação de Graças. Miranda enfrentou conflitos com seu filho de 20 anos, Brady, devido à forma como ele lidou com uma gravidez não planejada, especialmente após Miranda convidar a mãe do bebê para o jantar sem o seu consentimento.
Outros finais felizes foram distribuídos entre o elenco. Seema, em uma única conversa, desmantela anos de condicionamento que a fizeram acreditar que queria o casamento e se permite relaxar em seu relacionamento com Adam, que é avesso à ideia de se casar. Lisa, por sua vez, põe um fim ao romance ilícito que surgia com Marion e, apesar de reconhecer a estrutura patriarcal do casamento, decide que está tudo bem e realiza uma renovação de votos improvisada com seu marido, Herbert. Até a cachorrinha de Joy, Sappho, que adoece após engolir uma peça de Lego, sobrevive, lembrando sua dona do valor da família e a levando a procurar Miranda para passarem um tempo juntas.
Um Final Apressado e Sem Grandes Momentos
Apesar dos finais felizes, o revival de Sex and the City terminou com uma nota empoderadora, mas agridoce para muitos espectadores. O episódio final, intitulado “Party of One”, teve apenas 34 minutos de duração, um formato mais próximo dos episódios da série original, mas que fez a conclusão parecer apressada, como se as histórias de todos os personagens precisassem de mais tempo para respirar.
Diferente do final da série original, que contou com um cenário romântico em Paris e confissões de amor marcantes, este encerramento não incluiu momentos tão cruciais. Em vez disso, o episódio simplesmente resolveu a maioria dos conflitos de forma conveniente e organizada, como se estivesse marcando itens de uma lista de tarefas, antes de desaparecer na tela preta, deixando para trás um legado de 27 anos, mas sem o clímax que muitos esperavam.